Voltar ao trabalho era a mesma coisa que voltar a viver. Como naquela época eu relacionava vida ao trabalho, esse era um de meus objetivos. Eu amava meu trabalho, chorei muito quando precisei ficar afastada.
Me sentia parte de toda a empresa, dos funcionários, das rotinas, dos clientes. Aquele lugar definitivamente morava no meu coração.
Às vezes, confundimos o nosso lugar em algumas partes do mundo. Achamos que as coisas nos pertencem e que nos fundimos à elas.
Estava claro que àquele apego que eu tinha não era saudável e não poderia terminar de uma forma leve.
Tudo ali era intenso. Desde o meu comprometimento com o trabalho até a relação de fidelidade dos clientes. Nós trabalhávamos muito, nos doávamos muito e recebíamos muito!
Recebemos reconhecimento e com ele o crescimento, recebemos muitos erros e com eles o amadurecimento. Recebemos acima de tudo a oportunidade de compartilhar.
Eu não fazia idéia de quanto o ato de compartilhar define os rumos de nossa jornada.
Ali eu tive a chance de compartilhar sabedoria, amor, cuidado, esforço, dedicação...mas quando o fazia, lá no fundo de meu âmago, fazia para receber algo em troca.
Em momento algum enquanto compartilhei vivências, fiz de coração aberto, somente pelo compartilhar.
A maioria dos momentos em que compartilhamos "coisas" na vida, fazemos sem a consciência do quanto é importante fazer apenas por doar-se e não com a intenção do reconhecimento. Toda vez que fazemos algo gerando expectativas nós nos frustramos.
Eu desejei demais o reconhecimento em meu trabalho, trabalhei por ele, todos os dias em que estive ali dentro.
É claro, que quando fazemos algo com disciplina, obstinação recebemos em troca. E devemos mesmo receber! Nada contra ser próspera, eu sempre fui muito e pretendo continuar a ser! Quanto mais temos, mais podemos compartilhar.
Nossas tarefas diárias são uma grande chance que temos de nos desenvolver e ajudar outras pessoas a serem melhores.
O que quero dividir aqui é que cada vez que fazemos algo para alguém ou por algum propósito com a certeza de que estamos compartilhando o melhor de nós, fora de nossa zona de conforto, sabemos que receberemos àquilo que merecemos em troca e não precisamos ficar reféns das expectativas. Quando desenvolvemos essa certeza anulamos a vaidade e o medo que existe dentro de nós.
O ideal seria, que conseguíssemos compartilhar com o coração aberto às decepções, sabendo que recebemos exatamente aquilo que precisamos no momento para nos desenvolvermos melhor.
Sofri demais quando o meu trabalho foi por água abaixo, era como se alguma parte de mim tivesse sido arrancada e levada junto. Se naquela época, eu tivesse a consciência de compartilhar minhas vivências pelo bom desenvolvimento de outras pessoas, creio que o resultado tivesse sido menos dolorido. Vivendo e aprendendo, não é mesmo? A vida segue...e a gente cresce.
É um grande desafio sofrer e pensar que isso ao mesmo tempo pode ser bom. Às vezes parece até loucura pensar algo assim, mas sem os desafios não desenvolvemos nossos potenciais.
Nos momentos de dor é que nos damos conta do quanto somos indestrutíveis.
Me sentia parte de toda a empresa, dos funcionários, das rotinas, dos clientes. Aquele lugar definitivamente morava no meu coração.
Às vezes, confundimos o nosso lugar em algumas partes do mundo. Achamos que as coisas nos pertencem e que nos fundimos à elas.
Estava claro que àquele apego que eu tinha não era saudável e não poderia terminar de uma forma leve.
Tudo ali era intenso. Desde o meu comprometimento com o trabalho até a relação de fidelidade dos clientes. Nós trabalhávamos muito, nos doávamos muito e recebíamos muito!
Recebemos reconhecimento e com ele o crescimento, recebemos muitos erros e com eles o amadurecimento. Recebemos acima de tudo a oportunidade de compartilhar.
Eu não fazia idéia de quanto o ato de compartilhar define os rumos de nossa jornada.
Ali eu tive a chance de compartilhar sabedoria, amor, cuidado, esforço, dedicação...mas quando o fazia, lá no fundo de meu âmago, fazia para receber algo em troca.
Em momento algum enquanto compartilhei vivências, fiz de coração aberto, somente pelo compartilhar.
A maioria dos momentos em que compartilhamos "coisas" na vida, fazemos sem a consciência do quanto é importante fazer apenas por doar-se e não com a intenção do reconhecimento. Toda vez que fazemos algo gerando expectativas nós nos frustramos.
Eu desejei demais o reconhecimento em meu trabalho, trabalhei por ele, todos os dias em que estive ali dentro.
É claro, que quando fazemos algo com disciplina, obstinação recebemos em troca. E devemos mesmo receber! Nada contra ser próspera, eu sempre fui muito e pretendo continuar a ser! Quanto mais temos, mais podemos compartilhar.
Nossas tarefas diárias são uma grande chance que temos de nos desenvolver e ajudar outras pessoas a serem melhores.
O que quero dividir aqui é que cada vez que fazemos algo para alguém ou por algum propósito com a certeza de que estamos compartilhando o melhor de nós, fora de nossa zona de conforto, sabemos que receberemos àquilo que merecemos em troca e não precisamos ficar reféns das expectativas. Quando desenvolvemos essa certeza anulamos a vaidade e o medo que existe dentro de nós.
O ideal seria, que conseguíssemos compartilhar com o coração aberto às decepções, sabendo que recebemos exatamente aquilo que precisamos no momento para nos desenvolvermos melhor.
Sofri demais quando o meu trabalho foi por água abaixo, era como se alguma parte de mim tivesse sido arrancada e levada junto. Se naquela época, eu tivesse a consciência de compartilhar minhas vivências pelo bom desenvolvimento de outras pessoas, creio que o resultado tivesse sido menos dolorido. Vivendo e aprendendo, não é mesmo? A vida segue...e a gente cresce.
É um grande desafio sofrer e pensar que isso ao mesmo tempo pode ser bom. Às vezes parece até loucura pensar algo assim, mas sem os desafios não desenvolvemos nossos potenciais.
Nos momentos de dor é que nos damos conta do quanto somos indestrutíveis.
Oi Paula, tudo bem?
ResponderExcluirFui diagnosticada há quase 2 anos tenho 29 anos. As vzs sofro por causa do trabalho, que é bem corrido e por causa do meu comprometimento nem sempre consigo desacelerar quando necessário?
Qual sua profissão? O que mudou na sua vida profissional após o diagnóstico?
Parabéns pelo blog!
Beijos
Simone Bomfim - monefrancez@gmail.com
Oi Simone, tudo bem? Durante bastante tempo vivi uma situação parecida com a sua...eu tinha restaurantes e a vida era bem acelerada...em certo momento decidi parar, mesmo que isso mudasse bastante a minha realidade de vida. Meu corpo e mente já não podiam mais aguentar tanta pressão e eu escolhi pela minha saúde. Voltei para o mercado de vendas por um tempo, menos acelerado e agora trabalho numa ong. A minha vida mudou completamente desde o diagnóstico. Há 10 anos que reeduco minha alimentação, pratico Yôga, cuido das minhas emoções, enfim, se eu pudesse te dar uma dica seria pense em VOCÊ antes de qualquer coisa...sempre existe uma forma de você se cuidar com mais qualidade, prestar atenção nos sinais do teu corpo, respeitar seus limites, colocar limites em suas emoções e nos problemas e pessoas por perto! Escolher sua saúde e bem estar sempre!!! Rotinas simples de cuidado com a alimentação e exercícios físicos salvaram meus dias, sintomas e o estado de saúde que vivo hoje! Espero que fique bem!! Muita saúde pra nós querida, beijos :)
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