3. "Não se estresse":
Pedir para que não me estressasse àquela altura era a mesma coisa que dizer: mantenha-se histéria. Meus nervos estavam cada vez mais à flor da pele, porém ali, toda essa energia destrutiva estava diretamente focada em minha reabilitação e cura, no meu planejamento de aonde eu iria chegar. Tinha uma meta e com certeza absoluta ia chegar nela.
Nunca achei que aquela condição me pertencia e que eu ia viver como uma coitada, me arrastando o resto de meus dias, em uma vida presa aos auxílios da minha mãe ou de qualquer pessoa. Não mesmo!
O que eu não realizava ainda, era que muito daquele processo inflamatório que desenvolvera foi atenuado pelo fato de levar uma vida estressante, ser estressada. É muito importante, não somente em situações de enfermidades, como no nosso dia a dia que consigamos nos acalmar. É vital que tenhamos auto-controle e uma postura de lucidez cada vez que o que quer que seja nos tire do sério. Aqui, volto a falar sobre as mulheres, pois temos um potencial fator hormonal que nos ajuda ainda mais a sair do controle. Isso não deve ser uma desculpa e sim, algo para prestarmos mais atenção.
Aos homens, que vivem no limiar de seus nervos também é de vital conhecimento que cuidem de sua saúde e hábitos o quanto antes puderem. Tenho um grande amigo portador de esclerose múltipla que poderia descrever bem, até melhor do que eu o que é para um homem viver essa realidade.
Falar, escrever, enfim é muito mais fácil do que efetivamente agir. Eu sei! Vivo isso diariamente, ainda sou uma pessoa que transborda facilmente, vivo a mil por hora, mas hoje coloco em minha rotina momentos para parar. Todos os dias me forço a descansar, ou lendo, ou cuidando de meu corpo, escrevendo ou simplesmente deitando, fechando meus olhos e ficando em total silêncio. Quem me conhece sabe o quanto sou agitada, não paro nunca.
Com o tempo, constância e disciplina, esses hábitos vão se encaixando no seu dia-a-dia e passam a fazer parte de você mesmo.
O mundo em que vivemos hoje, não nos permite facilmente usar o privilégio de cuidarmos do nosso tempo, o que hoje eu considero um crime. Este é mesmo um grande desafio para cada um de nós. Cada vez que "pulo", tento "burlar" esses momentos para me envolver na loucura do dia a dia, me lembro de quando não conseguia segurar e levar um garfo à minha boca sozinha para me alimentar e rapidinho sento, paro e me entrego.
Pedir para que não me estressasse àquela altura era a mesma coisa que dizer: mantenha-se histéria. Meus nervos estavam cada vez mais à flor da pele, porém ali, toda essa energia destrutiva estava diretamente focada em minha reabilitação e cura, no meu planejamento de aonde eu iria chegar. Tinha uma meta e com certeza absoluta ia chegar nela.
Nunca achei que aquela condição me pertencia e que eu ia viver como uma coitada, me arrastando o resto de meus dias, em uma vida presa aos auxílios da minha mãe ou de qualquer pessoa. Não mesmo!
O que eu não realizava ainda, era que muito daquele processo inflamatório que desenvolvera foi atenuado pelo fato de levar uma vida estressante, ser estressada. É muito importante, não somente em situações de enfermidades, como no nosso dia a dia que consigamos nos acalmar. É vital que tenhamos auto-controle e uma postura de lucidez cada vez que o que quer que seja nos tire do sério. Aqui, volto a falar sobre as mulheres, pois temos um potencial fator hormonal que nos ajuda ainda mais a sair do controle. Isso não deve ser uma desculpa e sim, algo para prestarmos mais atenção.
Aos homens, que vivem no limiar de seus nervos também é de vital conhecimento que cuidem de sua saúde e hábitos o quanto antes puderem. Tenho um grande amigo portador de esclerose múltipla que poderia descrever bem, até melhor do que eu o que é para um homem viver essa realidade.
Falar, escrever, enfim é muito mais fácil do que efetivamente agir. Eu sei! Vivo isso diariamente, ainda sou uma pessoa que transborda facilmente, vivo a mil por hora, mas hoje coloco em minha rotina momentos para parar. Todos os dias me forço a descansar, ou lendo, ou cuidando de meu corpo, escrevendo ou simplesmente deitando, fechando meus olhos e ficando em total silêncio. Quem me conhece sabe o quanto sou agitada, não paro nunca.
Com o tempo, constância e disciplina, esses hábitos vão se encaixando no seu dia-a-dia e passam a fazer parte de você mesmo.
O mundo em que vivemos hoje, não nos permite facilmente usar o privilégio de cuidarmos do nosso tempo, o que hoje eu considero um crime. Este é mesmo um grande desafio para cada um de nós. Cada vez que "pulo", tento "burlar" esses momentos para me envolver na loucura do dia a dia, me lembro de quando não conseguia segurar e levar um garfo à minha boca sozinha para me alimentar e rapidinho sento, paro e me entrego.
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