2. "Fique ao lado de quem você ama":
Ficar ao lado de quem se ama, muitas vezes foge ao nosso controle. Nem sempre, conseguimos estar perto de quem amamos ou, amar quem está por perto. Eu confesso que das pessoas que eu amava, perto de mim mesmo na época do diagnóstico, sobraram 3 ou 4.
As "falsas realidades" do mundo em que vivemos mais afastam do que unem as pessoas.
Percebia então, que os "laços" afetivos que eu havia criado em minha vida eram com essas "falsas realidades" e não com corações de verdade.
Quando se vive num mundo de ilusões que era o que eu vivia, rodeado de maus hábitos, falta de lucidez, sentimentos e posturas volúveis, fica muito difícil diferir o que é bom do ruim.
Eu vivia numa realidade completamente irreal. Meus valores e sentimentos eram todos confusos, nada fazia sentido.
De certa forma, essa "seleção" que a vida me proporcionou só me ajudou, e por mais triste que eu pudesse ficar, sabia que acompanhar alguns padrões da vida que eu levava, já não seria mais possível.
Até aquele momento, eu não tinha parado de fumar cigarros e lembro-me dizer que isto eu só o faria o dia em que eu fosse verdadeiramente feliz...quanta confusão mental eu vivia!
Mudar de hábitos é uma longa jornada e ela deve mesmo ser, pois, para que seja efetivamente boa, a mudança deve ser consciente e isso leva tempo.
Eram muitos comportamentos e paradigmas para quebrar, ainda mais num momento de total incerteza e medo que eu vivia.
Estar só, me proporcionou momentos tão ricos de lucidez, que ao lado de quem quer que fosse, eu jamais os teria ganhado. Hoje, arrisco a dizer que a solidão foi quem me permitiu parar e conhecer o pouco que conheço de mim mesma até agora.
Ali, eu fiquei ao lado de quem eu realmente deveria ter amado antes de qualquer coisa: eu mesma.
Ficar ao lado de quem se ama, muitas vezes foge ao nosso controle. Nem sempre, conseguimos estar perto de quem amamos ou, amar quem está por perto. Eu confesso que das pessoas que eu amava, perto de mim mesmo na época do diagnóstico, sobraram 3 ou 4.
As "falsas realidades" do mundo em que vivemos mais afastam do que unem as pessoas.
Percebia então, que os "laços" afetivos que eu havia criado em minha vida eram com essas "falsas realidades" e não com corações de verdade.
Quando se vive num mundo de ilusões que era o que eu vivia, rodeado de maus hábitos, falta de lucidez, sentimentos e posturas volúveis, fica muito difícil diferir o que é bom do ruim.
Eu vivia numa realidade completamente irreal. Meus valores e sentimentos eram todos confusos, nada fazia sentido.
De certa forma, essa "seleção" que a vida me proporcionou só me ajudou, e por mais triste que eu pudesse ficar, sabia que acompanhar alguns padrões da vida que eu levava, já não seria mais possível.
Até aquele momento, eu não tinha parado de fumar cigarros e lembro-me dizer que isto eu só o faria o dia em que eu fosse verdadeiramente feliz...quanta confusão mental eu vivia!
Mudar de hábitos é uma longa jornada e ela deve mesmo ser, pois, para que seja efetivamente boa, a mudança deve ser consciente e isso leva tempo.
Eram muitos comportamentos e paradigmas para quebrar, ainda mais num momento de total incerteza e medo que eu vivia.
Estar só, me proporcionou momentos tão ricos de lucidez, que ao lado de quem quer que fosse, eu jamais os teria ganhado. Hoje, arrisco a dizer que a solidão foi quem me permitiu parar e conhecer o pouco que conheço de mim mesma até agora.
Ali, eu fiquei ao lado de quem eu realmente deveria ter amado antes de qualquer coisa: eu mesma.
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