4. "Pratique Yôga":
Estava ai algo que eu sempre resisti em fazer...por puro pré-conceito, achava esse lance de Yôga uma coisa meio "nerd", sem graça, pra idosos.
A única vez em que havia experimentado, fora com uma senhora que ministrava aulas no clube que frequento, com mais outras poucas senhoras, todas em silêncio e estáveis demais para o que naquela época, eu pudesse me interessar.
Quando procurei estas aulas antes, achava que funcionaria como uma espécie de RPG, para corrigir minha postura. Eu trabalhava o dia inteiro em frente ao computador e vivia encurvada, com dores na lombar.
Agora a situação era outra, o médico neurologista me recomendara estas práticas, o que desconfio até hoje se tenha sido realmente consciente, pois não o imagino praticando uma aula, mas enfim, eu só tinha essa opção para começar a me exercitar quando retomasse e, se retomasse os meus movimentos.
Assim que voltei a ter controle sobre meu corpo, e os corticóides sim, colaboraram para a desinflamação do processo que eu desenvolvera, fui procurar uma escola que alguns professores, clientes de nosso restaurante, sempre me convidavam para conhecer e eu nunca, nem por educação tivera interesse.
Me inscrevi nas aulas, mas mantinha meu preconceito sobre toda aquela dinâmica, sobre as pessoas, as roupas que eram usadas nas práticas...existia uma filosofia toda por trás daquilo e eu não estava mesmo muito aberta a me integrar. Meu objetivo era me exercitar e só. Não queria me concentrar, me acalmar, me desenvolver intelectualmente no assunto. A escola que procurei era uma universidade que formava também instrutores de yôga.
Com o tempo e as vivências que eu tinha lá dentro, percebia que o que eles propunham, era mesmo um estilo de vida, não só a prática em si. O que eu aprendia ali, conseguia usar no meu dia-a-dia e mais ainda, melhorar meu desenvolvimento pessoal.
Através do Yôga, eu começava a quebrar paradigmas, mudar meus hábitos, melhorar o condicionamento físico, a localizar a minha consciência em meus desafios e ultrapassar com clareza os meus limites.
O Yôga para quem não conhece é uma prática extremamente forte, intensa, enriquecedora e está bem longe de ser algo "bobo", sem graça.
Me tornava alguém ligeiramente mais lúcida e com um longo caminho a percorrer, afinal de contas, somente a disciplina e a constância nos permitem alcançar nossas metas, e meus desafios ali eram tantos!
Naquele momento, eu encontrava as técnicas e práticas de localização de consciência que buscava para conseguir reprogramar meu organismo, alimentando-o de uma forma mais saudável, limpa e potencialmente curativa.
Sou imensamente grata a esta filosofia que me ajuda até hoje a ser alguém muito melhor todos os dias.
Estava ai algo que eu sempre resisti em fazer...por puro pré-conceito, achava esse lance de Yôga uma coisa meio "nerd", sem graça, pra idosos.
A única vez em que havia experimentado, fora com uma senhora que ministrava aulas no clube que frequento, com mais outras poucas senhoras, todas em silêncio e estáveis demais para o que naquela época, eu pudesse me interessar.
Quando procurei estas aulas antes, achava que funcionaria como uma espécie de RPG, para corrigir minha postura. Eu trabalhava o dia inteiro em frente ao computador e vivia encurvada, com dores na lombar.
Agora a situação era outra, o médico neurologista me recomendara estas práticas, o que desconfio até hoje se tenha sido realmente consciente, pois não o imagino praticando uma aula, mas enfim, eu só tinha essa opção para começar a me exercitar quando retomasse e, se retomasse os meus movimentos.
Assim que voltei a ter controle sobre meu corpo, e os corticóides sim, colaboraram para a desinflamação do processo que eu desenvolvera, fui procurar uma escola que alguns professores, clientes de nosso restaurante, sempre me convidavam para conhecer e eu nunca, nem por educação tivera interesse.
Me inscrevi nas aulas, mas mantinha meu preconceito sobre toda aquela dinâmica, sobre as pessoas, as roupas que eram usadas nas práticas...existia uma filosofia toda por trás daquilo e eu não estava mesmo muito aberta a me integrar. Meu objetivo era me exercitar e só. Não queria me concentrar, me acalmar, me desenvolver intelectualmente no assunto. A escola que procurei era uma universidade que formava também instrutores de yôga.
Com o tempo e as vivências que eu tinha lá dentro, percebia que o que eles propunham, era mesmo um estilo de vida, não só a prática em si. O que eu aprendia ali, conseguia usar no meu dia-a-dia e mais ainda, melhorar meu desenvolvimento pessoal.
Através do Yôga, eu começava a quebrar paradigmas, mudar meus hábitos, melhorar o condicionamento físico, a localizar a minha consciência em meus desafios e ultrapassar com clareza os meus limites.
O Yôga para quem não conhece é uma prática extremamente forte, intensa, enriquecedora e está bem longe de ser algo "bobo", sem graça.
Me tornava alguém ligeiramente mais lúcida e com um longo caminho a percorrer, afinal de contas, somente a disciplina e a constância nos permitem alcançar nossas metas, e meus desafios ali eram tantos!
Naquele momento, eu encontrava as técnicas e práticas de localização de consciência que buscava para conseguir reprogramar meu organismo, alimentando-o de uma forma mais saudável, limpa e potencialmente curativa.
Sou imensamente grata a esta filosofia que me ajuda até hoje a ser alguém muito melhor todos os dias.
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