Nesses nove anos pós-diagnosticada, tive a oportunidade de conhecer diversos pacientes e trocar experiências muito ricas, além de gerar amizades que levarei para toda a vida.
Algo que sempre me chamou muito a atenção foi a variedade e disparidade dos sintomas que esse diagnóstico apresenta. Tenho a impressão de que os sintomas carregam com eles uma identidade própria, assim como cada um de nós.
Com o tempo, notava que essas sensações estavam diretamente ligadas às minhas rotinas diárias, à maneira como as assimilava e aos estados emocionais que vivenciava.
Era como se cada episódio significasse uma "prisão" que eu germinava dentro de mim. Toda vez que passava por situações de stress, sobrecarregadas de emoções muito densas, eu sentia minhas pernas e braços formigarem. Quando angustiada, com medo, quem apareciam eram os tremores internos. As fadigas por exemplo, sempre vieram de forma muito mais mental do que física. Eu ficava com minha mente cansada, sem conseguir me concentrar, produzir algo eficaz.
O que me parece é que cada problema que eu tinha na vida, e a maneira como assimilava esse problema, estavam diretamente ligados aos diferentes sintomas gerados.
Por isso acredito ser de extrema importância, conseguir viver um relacionamento interno muito profundo, procurar entender as mensagens de alerta que nosso corpo nos envia. Desenvolver uma maior lucidez e ter a chance muitas vezes de evitar os pequenos "gatilhos" das crises.
Foi me analisando e ouvindo relatos de outros queridos portadores que notei o quanto é difícil conhecermos estes sintomas e ter a real certeza de um diagnóstico. Confesso que até hoje, desconfio se realmente vivemos todos o mesmo processo. Mas enfim, não será por falta de exames, consultas e pesquisas que não descobriremos o que realmente é a esclerose múltipla.
Abaixo listo alguns dos diversos sintomas que experimentei nesses 9 anos, tendo a certeza de que muitos vão se identificar e outros nem sequer os conhecerão:
- ardência na pele
- desequilíbrio
- falta de força e rigidez muscular
- formigamentos esparsos em todo o meu corpo
- dores articulares
- fadiga
- pressão na cabeça
- tristeza profunda, ansiedade e pânico
- falta de sensibilidade ao toque
Nos episódios de surto (sintomas que duram pelo menos 48hs):
- falta de sensibilidade e força muscular do pescoço para baixo
- dificuldade de micção
- ardência, queimação e formigamento pelo corpo todo
- espasmos nervosos
- dores musculares e articulares
O importante é conseguir junto à profissionais, fechar um diagnóstico e após isso, posicionar-se diante de um tratamento para procurar conter a doença. A esclerose múltipla não mata, ela "desgasta" aos poucos o nosso corpo. Podendo evitar ao máximo esse desgaste, o prognóstico tende a ser infinitamente menos agressivo.
Algo que sempre me chamou muito a atenção foi a variedade e disparidade dos sintomas que esse diagnóstico apresenta. Tenho a impressão de que os sintomas carregam com eles uma identidade própria, assim como cada um de nós.
Com o tempo, notava que essas sensações estavam diretamente ligadas às minhas rotinas diárias, à maneira como as assimilava e aos estados emocionais que vivenciava.
Era como se cada episódio significasse uma "prisão" que eu germinava dentro de mim. Toda vez que passava por situações de stress, sobrecarregadas de emoções muito densas, eu sentia minhas pernas e braços formigarem. Quando angustiada, com medo, quem apareciam eram os tremores internos. As fadigas por exemplo, sempre vieram de forma muito mais mental do que física. Eu ficava com minha mente cansada, sem conseguir me concentrar, produzir algo eficaz.
O que me parece é que cada problema que eu tinha na vida, e a maneira como assimilava esse problema, estavam diretamente ligados aos diferentes sintomas gerados.
Por isso acredito ser de extrema importância, conseguir viver um relacionamento interno muito profundo, procurar entender as mensagens de alerta que nosso corpo nos envia. Desenvolver uma maior lucidez e ter a chance muitas vezes de evitar os pequenos "gatilhos" das crises.
Foi me analisando e ouvindo relatos de outros queridos portadores que notei o quanto é difícil conhecermos estes sintomas e ter a real certeza de um diagnóstico. Confesso que até hoje, desconfio se realmente vivemos todos o mesmo processo. Mas enfim, não será por falta de exames, consultas e pesquisas que não descobriremos o que realmente é a esclerose múltipla.
Abaixo listo alguns dos diversos sintomas que experimentei nesses 9 anos, tendo a certeza de que muitos vão se identificar e outros nem sequer os conhecerão:
- ardência na pele
- desequilíbrio
- falta de força e rigidez muscular
- formigamentos esparsos em todo o meu corpo
- dores articulares
- fadiga
- pressão na cabeça
- tristeza profunda, ansiedade e pânico
- falta de sensibilidade ao toque
Nos episódios de surto (sintomas que duram pelo menos 48hs):
- falta de sensibilidade e força muscular do pescoço para baixo
- dificuldade de micção
- ardência, queimação e formigamento pelo corpo todo
- espasmos nervosos
- dores musculares e articulares
O importante é conseguir junto à profissionais, fechar um diagnóstico e após isso, posicionar-se diante de um tratamento para procurar conter a doença. A esclerose múltipla não mata, ela "desgasta" aos poucos o nosso corpo. Podendo evitar ao máximo esse desgaste, o prognóstico tende a ser infinitamente menos agressivo.
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