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Xô toxinas!

Muito se fala hoje em dia sobre dietas "detox" e pouco se ensina sobre nutrição. Vemos milhares de indicações de consumo dos produtos industrializados "anti-toxinas", sendo que eles são os que mais promovem uma baixíssima qualidade de nutrientes que é justamente o que nosso sistema mais precisa.

A maioria dos produtos industrializados contém em sua fórmula, carboidratos e açúcares refinados, conservantes, estabilizantes, acidulantes, corantes, enfim, uma infinidade de aditivos químicos que não servem para nutrir em nada nossas células, aliás, muito pelo contrário!

As enfermidades são um desequilíbrio de nosso sistema, que muitas vezes por excesso de toxinas, tende a reagir com processos inflamatórios. Às vezes esses processos se tornam crônicos e podem prejudicar demais a nossa boa qualidade de vida.

Ter o hábito de ler o rótulo dos alimentos ajuda a melhorar nossas escolhas. Na lista dos ingredientes, sempre o primeiro item que aparecer, é o que mais tem quantidade no produto. Fazer escolhas alimentares conscientes é o segredo de uma dieta de sucesso.

Abaixo, listo algumas práticas que aprendi para ajudar a eliminar essas toxinas, procurando uma correta assimilação e digestão dos alimentos podendo assim, nutrir verdadeiramente o nosso corpo.

Essa lista serve como referência para escolhermos melhores alternativas na hora redefinir nossa dieta, porém como cada organismo é um, somente um profissional poderá indicar uma dieta adequada para cada tipo de pessoa.

* Devemos comer apenas quando temos fome e não quando temos vontade de comer. Ter fome, é sentir o estômago "roncando". Muitas vezes comemos para satisfazer sentimentos como ansiedade, medo, raiva! O jejum entre as refeições é uma excelente forma de desintoxicação do corpo.

* Procurar não comer em excesso nas principais refeições, apenas o suficiente para "matar" a fome. E buscar sempre alimentos que promovam uma nutrição do organismo, não somente comer por comer!

* Não ingerir líquidos durante as refeições como água ou sucos.

* Mesmo em dias muito quentes, não tomar líquidos muito gelados, procurar beber em temperatura ambiente. Normalmente as doenças se manifestam quando a temperatura do nosso corpo está mais fria.

* Retirar da dieta alimentos gordurosos de difícil digestão, e também os excessivamente light, com baixíssimo índice de nutrientes.

* Evitar fazer "lanches vazios" entre as refeições, como balas, biscoitos, salgadinhos. Se sentir fome optar por frutas (melhor, em épocas de calor!), nozes e castanhas (uma porção pequena), biscoito de arroz, ou até mesmo uma pipoca feita com pouquíssimo sal e manteiga.

* Trocar o supermercado pela feira! De preferência se possível, consumir produtos orgânicos.

Alguns alimentos que ajudam o nosso sistema digestivo a reduzir a produção de toxinas:

- Chás: camomila, erva-doce, erva-cidreira, hortelã. Consumir frequentemente, inclusive após as refeições.
- Frutos secos hidratados antes do consumo: ameixa, damasco.
- Folhas verdes, preferencialmente cozidas: agrião, chicória, espinafre, rúcula, aipo, brotos. Se for consumir como salada, temperar apenas com limão e sal.
- Vegetais preparados no vapor: abobrinha, abóbora, aspargo fresco, beterraba, cenoura, chuchu, inhame, nabo, palmito fresco, rabanete.
- Cereais integrais: arroz integral, basmati ou thai, ervilha partida, feijão moyashi, gérmen de trigo, lentilha rosa, macarrão de arroz, macarrão integral, pães de centeio e trigo integral (torrados e com moderação), quinoa, semente de girassol.
- Frutas: abacaxi, água de côco, ameixa, caju, cereja, coco, goiaba, laranja, lichia, lima da pérsia, limão, maçã, mamão, morango, pêra, pêssego, tangerina, toranja, uva.

Alimentos que podem potencializar a produção de toxinas em nosso corpo, portando devemos consumir com mais moderação:

- Vegetais: alface, alho, batata, mandioquinha, batata doce, beringela, brócolis, cará, cebola, coentro, cogumelos, couve, couve-flor, mandioca, pepino, pimentão, repolho, tomate.
- Frutas: banana, caqui, figo, fruta do conde, jaca, manga, melancia, melão, romã.
- Empadões: farinhas brancas, pães, pastéis de forno, quiches, tortas, etc.
- Todos os tipos de feijões, (exceto moyashi), milho e shoyo
- Castanhas e nozes: amendoim, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, castanha portuguesa, amêndoas, macadâmia, nozes de todos os tipos, pinhão, pistache, sementes.
- Açúcar de todos os tipos, adoçantes, bebidas alcoólicas, café, chocolate, tabaco e todos os tipos de laticínios.
- Todos os tipos de óleos, frios ou crus.

Sobre os lanches, nós adultos não temos a necessidade de comer entre as refeições, com excessão dos atletas e pessoas que tem o metabolismo muito acelerado (muito magras, que digerem muito rapidamente os alimentos).
Precisamos nos dar conta de que os lanches são assimilados pelo nosso corpo como uma refeição e não só um simples "punhado" de alimento.
A mesma energia, as mesmas sínteses de processamento vão acontecer e poder deixar o nosso metabolismo menos "carregado" por algumas horas pode ser extremamente benéfico.
O jejum ente as refeições (mais ou menos 4 horas) pode ser um bom aliado para quem quer fazer um "detox", pois nesse intervalo de "descanso" o pâncreas e o fígado tem tempo de se desintoxicar.

A famosa frase "nós somos o que comemos", poderia ser descrita mais claramente em "nós somos o que digerimos". A forma como o nosso sistema digestivo processa os alimentos que comemos, é que vai definir a qualidade de nutrição de nossas células. Uma boa digestão é fundamental!

Quando ficamos doentes, logo pensamos no que devemos comer para melhorar, sendo que pode ser em justamente deixar de comer certos alimentos o ponto aonde encontramos estados de cura!

O que comemos com frequência, nossos hábitos alimentares diários é que vão fazer a diferença no bom funcionamento do nosso corpo, portanto, se às vezes comermos algo que não é tão nutritivo, não faz mal. O ideal é procurar encontrar o caminho do meio.

Beijos :)


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