Chegamos no segundo trimestre!!!
Aqui é o momento aonde eu escolhi contar para meus amigos e família sobre o bebezinho. Decidi esperar até aqui para contar, porque além de já ter passado por vários exames importantes, minha mente começava a se acalmar e a lidar com todas essas transformações de uma forma mais tranquila.
Escolhi a noite de Natal! É sempre um momento de muita alegria para todos nós e uma boa parte da minha família estaria reunida. Imprimi as imagens do ultrassom, comprei envelopes vermelhos e coloquei o nome de cada um que estaria por lá, para fazer uma brincadeira. Em certo momento da noite, chamei todo mundo e falei que o meu presente ia "promover" cada um deles à um novo "papel" na vida e atrás das fotos eu escrevi "para vovó, no da minha mãe", "para bisa, no da minha avó" e assim por diante...falei para segurarem a ansiedade e abrirem juntos o envelope, quando eu falasse que "sim" numa contagem regressiva...um, dois três e já!
Pronto! Envelopes abertos, aquela pausa dramática eeeeee.....foi uma super emoção!!!!
Demais, minha mãe chorando copiosamente, ligando pras amigas kkkk, alguns desacreditando, meu pai aos prantos, minha tia em choque, minha avó sem entender direito e parabenizando meu cunhado que filmava tudo e ria ao mesmo tempo!!! Queria voltar cada segundo daquele dia, foi lindo <3
Emoções à parte, algumas modificações na minha rotina a partir desse momento começam a ditar meus próximos passos:
- Coloquei exercícios aeróbicos em maior intensidade, voltei a pedalar na academia :) e isso foi incrível porque eu já estava morrendo de saudades!!!
- Comecei a fazer hidroginástica, continuei com a musculação e Yôga! Tudo adaptado em intensidade bem menor do que eu fazia antes, mas continuei a me exercitar diariamente. Me sentia super disposta e feliz em poder manter alguma frequência de exercícios físicos.
- Voltei a sentir minha fome de leão de sempre (a de antes e engravidar inclusive kkkk), os enjôos deram uma trégua e eu não conseguia mais ficar muitas horas sem comer, inclusive durante a noite e marugadas. Reparei que ficar muitas horas em jejum estavam me causando fortes enxaquecas. Aliás, neste período tive crises severas que me deixaram bem mal. As minhas escolhas para quebrar o jejum entre as refeições eram: frutas, iogurtes integrais processados somente com fermento lácteo, cereais, biscoitos integrais, nozes, amêndoas, castanhas em geral.
- Não sei exatamente o porquê, mas tive muita dificuldade em beber água. Me enjoava, fazia mal...a com gás eu bebia tranquilamente, sucos, etc, mas água pura era um mega sacrifício! Eu me forçava a beber pelo menos quatro copos cheios por dia, nem que fossem com limão espremido, mas definitivamente não era fácil.
- Mantive os cuidados com repelentes por recomendação de meu médico, pois há esta altura esteve bem calor por SP e os mosquitos (Aedes) se proliferando cada vez mais. Eu passava o dia espirrando aquela química em mim e minha pele foi ficando bem ressecada, machucada. Cheguei a matar alguns pernilongos Aedes Aegypti dentro da minha casa!!!! Me sentia um super herói cada vez que matava um kkkk... foi bem assustador lidar com esse risco, cada dia mais notícias de bebês com microcefalia, gestantes pegando dengue...
- Continuei fazendo consultas regulares com o homeopata, que me ajudaram muito no controle de enjôo, disposição e nos altos e baixos hormonais que mexeram bastante com minhas emoções.
- Com relação aos exames pré-natais, tudo perfeito tanto comigo, quanto com o bebê :)
- Nesse período tive duas crises alérgicas bem fortes e precisei tomar medicamentos, antibióticos, anti-alérgico e corticóide, via oral :( Foi muito difícil aceitar ter que tomar essas medicações, há muito tempo não usava medicamentos alopáticos, independente da gravidez, mas como os quadros alérgicos se desenvolveram para importantes infecções, segundo o médico, era mais perigoso para o bebê a infecção, do que o efeito do medicamento em si. Ficamos mais vulneráveis na gestação.
- Sobre a EM especificamente, me encontrei com o neurologista e o GO, para tirar dúvidas sobre a diferença entre parto normal e cesárea no caso de uma melhor recuperação, para um pós-parto menos "arriscado" de sintomas e surtos. Ambos me disseram que não faz diferença, pelo menos para o meu caso. Com relação a amamentação a mesma coisa, só se eu tiver um surto voltarei a tomar medicação, o que já era minha escolha particular, pois pretendo amamentar meu bebê por pelo menos um ano.
Sobrevivido o segundo trimestre, o próximo venho com a reta final e fortes emoções, afinal de contas, se não vier com fortes emoções não faz parte da minha vida kkkk
Beijos ;)
Aqui é o momento aonde eu escolhi contar para meus amigos e família sobre o bebezinho. Decidi esperar até aqui para contar, porque além de já ter passado por vários exames importantes, minha mente começava a se acalmar e a lidar com todas essas transformações de uma forma mais tranquila.
Escolhi a noite de Natal! É sempre um momento de muita alegria para todos nós e uma boa parte da minha família estaria reunida. Imprimi as imagens do ultrassom, comprei envelopes vermelhos e coloquei o nome de cada um que estaria por lá, para fazer uma brincadeira. Em certo momento da noite, chamei todo mundo e falei que o meu presente ia "promover" cada um deles à um novo "papel" na vida e atrás das fotos eu escrevi "para vovó, no da minha mãe", "para bisa, no da minha avó" e assim por diante...falei para segurarem a ansiedade e abrirem juntos o envelope, quando eu falasse que "sim" numa contagem regressiva...um, dois três e já!
Pronto! Envelopes abertos, aquela pausa dramática eeeeee.....foi uma super emoção!!!!
Demais, minha mãe chorando copiosamente, ligando pras amigas kkkk, alguns desacreditando, meu pai aos prantos, minha tia em choque, minha avó sem entender direito e parabenizando meu cunhado que filmava tudo e ria ao mesmo tempo!!! Queria voltar cada segundo daquele dia, foi lindo <3
Emoções à parte, algumas modificações na minha rotina a partir desse momento começam a ditar meus próximos passos:
- Coloquei exercícios aeróbicos em maior intensidade, voltei a pedalar na academia :) e isso foi incrível porque eu já estava morrendo de saudades!!!
- Comecei a fazer hidroginástica, continuei com a musculação e Yôga! Tudo adaptado em intensidade bem menor do que eu fazia antes, mas continuei a me exercitar diariamente. Me sentia super disposta e feliz em poder manter alguma frequência de exercícios físicos.
- Voltei a sentir minha fome de leão de sempre (a de antes e engravidar inclusive kkkk), os enjôos deram uma trégua e eu não conseguia mais ficar muitas horas sem comer, inclusive durante a noite e marugadas. Reparei que ficar muitas horas em jejum estavam me causando fortes enxaquecas. Aliás, neste período tive crises severas que me deixaram bem mal. As minhas escolhas para quebrar o jejum entre as refeições eram: frutas, iogurtes integrais processados somente com fermento lácteo, cereais, biscoitos integrais, nozes, amêndoas, castanhas em geral.
- Não sei exatamente o porquê, mas tive muita dificuldade em beber água. Me enjoava, fazia mal...a com gás eu bebia tranquilamente, sucos, etc, mas água pura era um mega sacrifício! Eu me forçava a beber pelo menos quatro copos cheios por dia, nem que fossem com limão espremido, mas definitivamente não era fácil.
- Mantive os cuidados com repelentes por recomendação de meu médico, pois há esta altura esteve bem calor por SP e os mosquitos (Aedes) se proliferando cada vez mais. Eu passava o dia espirrando aquela química em mim e minha pele foi ficando bem ressecada, machucada. Cheguei a matar alguns pernilongos Aedes Aegypti dentro da minha casa!!!! Me sentia um super herói cada vez que matava um kkkk... foi bem assustador lidar com esse risco, cada dia mais notícias de bebês com microcefalia, gestantes pegando dengue...
- Continuei fazendo consultas regulares com o homeopata, que me ajudaram muito no controle de enjôo, disposição e nos altos e baixos hormonais que mexeram bastante com minhas emoções.
- Com relação aos exames pré-natais, tudo perfeito tanto comigo, quanto com o bebê :)
- Nesse período tive duas crises alérgicas bem fortes e precisei tomar medicamentos, antibióticos, anti-alérgico e corticóide, via oral :( Foi muito difícil aceitar ter que tomar essas medicações, há muito tempo não usava medicamentos alopáticos, independente da gravidez, mas como os quadros alérgicos se desenvolveram para importantes infecções, segundo o médico, era mais perigoso para o bebê a infecção, do que o efeito do medicamento em si. Ficamos mais vulneráveis na gestação.
- Sobre a EM especificamente, me encontrei com o neurologista e o GO, para tirar dúvidas sobre a diferença entre parto normal e cesárea no caso de uma melhor recuperação, para um pós-parto menos "arriscado" de sintomas e surtos. Ambos me disseram que não faz diferença, pelo menos para o meu caso. Com relação a amamentação a mesma coisa, só se eu tiver um surto voltarei a tomar medicação, o que já era minha escolha particular, pois pretendo amamentar meu bebê por pelo menos um ano.
Sobrevivido o segundo trimestre, o próximo venho com a reta final e fortes emoções, afinal de contas, se não vier com fortes emoções não faz parte da minha vida kkkk
Beijos ;)
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