Tempos atrás, me doía muito quando me afastava de pessoas que não seguiam o mesmo movimento que o meu. Vinha um sentimento bizarro de abandono, de perda. E mesmo assim eu fiz demais isso. Quase ninguém seguia meu fluxo, aliás. Por praticamente toda minha vida, o isolamento foi uma parte incondicional das minhas escolhas. Fui minha exclusiva companhia por muito tempo. Hoje não mais. Hoje vejo isso de forma diferente, continuo me afastando de muita gente. A todo tempo. O rodízio permanece grande, mas agora com uma grande diferença: sem sofrimento. Hoje, é apenas uma escolha. A escolha de reorganizar as pessoas em ordem de prioridades, não simplesmente excluí-las da minha vida. Hoje eu escolho crescer. Muitas seguem na espera.
Quando eu tive a oportunidade de mudar a minha vida, e decidi agarrá-la com toda minha força, ganhei com isso discernimento. Hoje, não digo mais sim, quando quero falar não. Não frequento lugares ou pessoas que não quero. Não me importo em contar nos dedos de uma só mão, meus amigos. Não enfrento tumulto por aceitação de ninguém. Obviamente nada disso é fácil, dezenas de pessoas que conheço pessoalmente, passam a vida buscando ser aceitas pela sociedade. E mais obviamente ainda, nunca encontram. E tem sido assim. Hoje, a mesma facilidade que eu tenho em estender as mãos pra quem me oferece ajuda, é a mesma facilidade que eu tenho de vazar com quem insiste em atrasar o meu lado.
Demorei até quase ontem para entender que a vida é feita de escolhas, e que boa ou ruim é um equilíbrio eterno. Tem sido ainda bem custoso me dar conta da diferença daqueles que me fazem bem, dos que me fazem mal e dos que não fazem a menor diferença. Nada ainda me provou que seria um caminho fácil.
Felizmente não planejo mais meus sentimentos. Posso acordar feliz, passar a tarde eufórica e ir dormir com dúvidas, como noite passada. Hoje a minha maior preocupação não é mais me sentir apenas bem.
José permanece desconfiado...vê a barriga esticando, um quarto novo cheio de espaços, coisinhas de anão espalhadas por todo lado. Vê a mamãe reclamar pra levantar, não conseguir mais amarrar os sapatos, dormir de lado, comer em dobro. Hoje a minha maior preocupação é apenas que você se sinta bem.
Quando eu tive a oportunidade de mudar a minha vida, e decidi agarrá-la com toda minha força, ganhei com isso discernimento. Hoje, não digo mais sim, quando quero falar não. Não frequento lugares ou pessoas que não quero. Não me importo em contar nos dedos de uma só mão, meus amigos. Não enfrento tumulto por aceitação de ninguém. Obviamente nada disso é fácil, dezenas de pessoas que conheço pessoalmente, passam a vida buscando ser aceitas pela sociedade. E mais obviamente ainda, nunca encontram. E tem sido assim. Hoje, a mesma facilidade que eu tenho em estender as mãos pra quem me oferece ajuda, é a mesma facilidade que eu tenho de vazar com quem insiste em atrasar o meu lado.
Demorei até quase ontem para entender que a vida é feita de escolhas, e que boa ou ruim é um equilíbrio eterno. Tem sido ainda bem custoso me dar conta da diferença daqueles que me fazem bem, dos que me fazem mal e dos que não fazem a menor diferença. Nada ainda me provou que seria um caminho fácil.
Felizmente não planejo mais meus sentimentos. Posso acordar feliz, passar a tarde eufórica e ir dormir com dúvidas, como noite passada. Hoje a minha maior preocupação não é mais me sentir apenas bem.
José permanece desconfiado...vê a barriga esticando, um quarto novo cheio de espaços, coisinhas de anão espalhadas por todo lado. Vê a mamãe reclamar pra levantar, não conseguir mais amarrar os sapatos, dormir de lado, comer em dobro. Hoje a minha maior preocupação é apenas que você se sinta bem.
Me identifiquei com seu texto Paula. Tal vivência talvez seja parte do amadurecimento e demonstra personalidade, entendimento e aceitação de nós mesmos.
ResponderExcluirParabéns pelo artigo e muitas bençãos para o João, que nasça forte e com um futuro brilhante.
Vânia Regina
Obrigada amada <3 um futuro cheio de Bênçãos para todos nós! Beijo grande.
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